Atualmente, visto a modernidade em que nos encontramos, com atualizações e inovações tecnológicas, nossa realidade passa por diárias transformações que tornam alguns hábitos e costumes imediatistas. Por este motivo, muitas empresas estão entrando em extinção ou passando por profundas transformações, como é o caso de estabelecimentos locais e familiares.
Para Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, com especialização em Harvard – Graduate School of Education, diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), as empresas que não se adequarem às mudanças e necessidades atuais tendem a ser engolidas. “É preciso reinventar o negócio. Além da personalização, deve-se pensar no público alvo e como atingi-lo. Para isso, é preciso ir até o cliente, fazer um atendimento personalizado, oferecer soluções inovadoras e uma extraordinária experiência”, destaca.
Sebos, locadoras de filmes, alfaiates e mais profissões de comércio local costumam funcionar em estabelecimentos pequenos e de bairro, gerando uma característica muito comum entre eles que é o fato de serem negócios entre família que são passados entre as gerações.
Por conta deste formato, muitos não se atualizam frente às inovações disponíveis para os afazeres cotidianos. Pensando nisso, Slivnik ressalta que a relação com o cliente pode ser um ponto para equilibrar essa questão. “Conversar com os clientes pode ser uma estratégia muito barata e impactante, o que proporciona uma maior probabilidade de ótimos resultados. É preciso estar atento às necessidades para gerar novas oportunidades”, informa o especialista.
Dentro desse cenário de trabalhar com a família, o gestor destaca a importância de saber separar relação profissional e pessoal, a fim de que o negócio possa ser produtivo e a relação familiar mantida de forma saudável. “É preciso muita conversa e ter valores familiares sólidos, caso contrário, a tendência é destruir o negócio e, infelizmente, a família”, informa.
Sobre os vínculos emocionais, é preciso saber suas influências, mas ainda assim reinventar e ressignificar a forma de se fazer negócio, a fim de entender as necessidades específicas da nova geração de consumo para perpetuar essas profissões consideradas antigas e o estabelecimento possa continuar atendendo seus clientes e gerando bons resultados.
Slivnik salienta que “a mudança de mercado acontece diariamente”, e separou cinco dicas para quem tem um negócio em família para que ele possa se perpetuar entre mais gerações. Confira!