Após a pandemia, um aumento na taxa de turnover das empresas se tornou mais latente e evidente. Pesquisas apontam que, mais importante que o próprio salário, o ambiente corporativo e a cultura das organizações são essenciais para que profissionais se identifiquem e sintam-se confortáveis durante sua jornada de trabalho.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas à criação e manutenção de um ambiente saudável, motivador e positivo para seus colaboradores, levando em consideração aspectos como relacionamentos interpessoais, clima organizacional, infraestrutura e gestão de pessoas.
É preciso, primeiramente, entender a diferença entre recompensa e reconhecimento. Muitas vezes, os gestores estão dispostos a aumentar o salário de seus melhores talentos, mas esquecem que, em algum momento, esses recursos não poderão mais ser aumentados pelos mais diversos fatores. Nessa situação, muitos colaboradores podem se acostumar com essa constante recompensa e, assim, apenas o reconhecimento profissional já não será o suficiente.
As experiências ficam eternamente registradas na memória, enquanto o aumento salarial oferece uma felicidade momentânea. Durante um curso sobre esse assunto, uma gestora me perguntou como, efetivamente, ela poderia aplicar esse tipo de técnica em seu ambiente de trabalho. Respondi que o primeiro passo, é conhecer sua própria equipe e entender as necessidades de cada um. Assim, ela decidiu que se seus colaboradores batessem as metas de fim de ano, ela daria o objeto de maior necessidade de cada um deles. A melhor vendedora dessa gestora ganhou um armário, que é utilizado até hoje por ela e é fundamental em seu dia a dia. O já rotineiro bônus salarial seria comemorado inicialmente, mas atender diretamente esse tipo de necessidade pode ser o caminho para reter os principais talentos de uma empresa.
Algumas companhias adotaram esse tipo de metodologia antes mesmo da pandemia. Por exemplo, um grande call center no Brasil teve a ideia de disponibilizar uma viagem aos Estados Unidos com tudo pago para os 30 melhores funcionários de cada ano. Nessa viagem, eles realizam um curso e podem desfrutar de alguns dias de turismo no país norte-americano. Quando um funcionário ganha essa possibilidade de viagem pela segunda vez, ele recebe uma proposta: viajar novamente ou receber um bônus de 15 mil reais. Por mais que seja uma quantia enorme, muitos colaboradores já optaram pela segunda viagem, justamente, pela vivência que pode ser adquirida durante esse momento. O dinheiro acaba, mas a experiência é lembrada para sempre.
Ainda assim, reconhecer o bom trabalho dos funcionários não deve se limitar a recompensas físicas ou monetárias. Quando, simplesmente, elogiamos as atitudes de nossos colaboradores, estamos incentivando a repetição desse mesmo comportamento. Afinal, ao reconhecer a efetividade e comprometimento de alguém, a tendência é que essa pessoa siga apresentando bons resultados em busca de um constante reconhecimento.
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